A história mais vitoriosa do futebol brasileiro teve seu capítulo final no início da madrugada deste sábado (6), no Rio. Aos 92 anos, Mario Jorge Lobo Zagallo morreu. Seu legado ao mundo da bola é imensurável: foi multicampeão por onde passou, além de sempre ter se mostrado um apaixonado pelo Brasil, pela Seleção Brasileira.
Carismático e supersticioso, era obcecado pelo número 13, era atacante e foi um dos primeiros pontas a voltar para ajudar na marcação. Jogador técnico, de extrema obediência tática, tornou-se um treinador capaz de motivar seus comandados mesmo nos momentos mais difíceis.
O Velho Lobo, que presenciou o Maracanazo de 1950 e depois esteve presente em quatro dos cinco títulos mundiais brasileiros, deixará saudades.
A morte foi comunicada pelo perfil oficial de Zagallo no Instagram.
– Um pai devotado, avô amoroso, sogro carinhoso, amigo fiel, profissional vitorioso e um grande ser humano. Ídolo gigante. Um patriota que nos deixa um legado de grandes conquistas. Agradecemos a Deus pelo tempo que pudemos conviver com você e pedimos ao Pai que encontremos conforto nas boas lembranças e no grande exemplo que você nos deixa – diz a nota.
Alagoano, nascido em 9 de agosto de 1931, Zagallo e sua família migraram para o Rio de Janeiro quando ele tinha apenas oito meses – seu pai, representante de uma fábrica de tecidos de propriedade do seu tio, precisava trabalhar.
Criado no bairro da Tijuca, começou no futebol como quase toda criança – jogando com os amigos na rua. Sua primeira bola foi um presente de uma vizinha, que o viu chutando pedrinhas numa calçada.
Abrir busca
BRASIL
POLÍTICA
ECONOMIA
MUNDO
ESPORTES
ENTRETENIMENTO
Cultura e Lazer
Música
TV
OPINIÃO
Bia Kicis
Carlos Jordy
Edvaldo Oliveira
Elisângela Coelho
Elizete Malafaia
Josué Valandro Jr.
Lawrence Maximo
Marco Feliciano
Marisa Lobo
Pedro Augusto
Renato Vargens
Sargento Fahur
FÉ
CURIOSIDADES
PODCASTS
facebook instagram whatsapp telegram youtube twitter
Leia também:
X
Oscar Pistorius é solto quase 11 anos após matar namorada
Zagallo, único tetracampeão mundial, morre aos 92 anos no Rio
O legado do multicampeão é imensurável
Natalia Lopes - 06/01/2024 03h17
Morre o ex-futebolista e ex-técnico da Seleção Brasileira Zagallo Foto: CBF/Lucas Figueiredo
A história mais vitoriosa do futebol brasileiro teve seu capítulo final no início da madrugada deste sábado (6), no Rio. Aos 92 anos, Mario Jorge Lobo Zagallo morreu. Seu legado ao mundo da bola é imensurável: foi multicampeão por onde passou, além de sempre ter se mostrado um apaixonado pelo Brasil, pela Seleção Brasileira.
Carismático e supersticioso, era obcecado pelo número 13, era atacante e foi um dos primeiros pontas a voltar para ajudar na marcação. Jogador técnico, de extrema obediência tática, tornou-se um treinador capaz de motivar seus comandados mesmo nos momentos mais difíceis.
O Velho Lobo, que presenciou o Maracanazo de 1950 e depois esteve presente em quatro dos cinco títulos mundiais brasileiros, deixará saudades.
A morte foi comunicada pelo perfil oficial de Zagallo no Instagram.
– Um pai devotado, avô amoroso, sogro carinhoso, amigo fiel, profissional vitorioso e um grande ser humano. Ídolo gigante. Um patriota que nos deixa um legado de grandes conquistas. Agradecemos a Deus pelo tempo que pudemos conviver com você e pedimos ao Pai que encontremos conforto nas boas lembranças e no grande exemplo que você nos deixa – diz a nota.
Alagoano, nascido em 9 de agosto de 1931, Zagallo e sua família migraram para o Rio de Janeiro quando ele tinha apenas oito meses – seu pai, representante de uma fábrica de tecidos de propriedade do seu tio, precisava trabalhar.
Criado no bairro da Tijuca, começou no futebol como quase toda criança – jogando com os amigos na rua. Sua primeira bola foi um presente de uma vizinha, que o viu chutando pedrinhas numa calçada.
Aos poucos, o esporte foi crescendo em sua vida. Seu pai, Haroldo, que em Maceió foi jogador do CRB, comprou um título do América Futebol Clube. Lá, ele disputava torneios de natação, tênis de mesa e futebol.
Aos sábados, então com 14 anos, Zagallo percorria campos da cidade disputando – e conquistando – festivais. Destacava-se dos demais pelo bom preparo físico e pela excelente visão de jogo, em campos de terra batida e numa época de bolas pesadas e avermelhadas Tempos depois, foi incluído na equipe juvenil da equipe onde ficou por dois, em 1948 e 1949 e, de longe, observava a construção do Maracanã, maior templo do futebol nacional.
Aos 18 anos, como todo garoto, Zagallo precisou se alistar ao Exército do Brasil. Meses antes da Copa do Mundo de 1950, foi junto com seu pelotão retirar as madeiras que serviram para a construção das arquibancadas do estádio.
Conseguiu folgas para ver de pertinho todos os jogos da Seleção Brasileira, mas na finalíssima contra o Uruguai não conseguiu fugir do serviço.
– Eu estava lá, de verde-oliva, cassetete, capacete, ‘bate-bute’.
Abrir busca
BRASIL
POLÍTICA
ECONOMIA
MUNDO
ESPORTES
ENTRETENIMENTO
Cultura e Lazer
Música
TV
OPINIÃO
Bia Kicis
Carlos Jordy
Edvaldo Oliveira
Elisângela Coelho
Elizete Malafaia
Josué Valandro Jr.
Lawrence Maximo
Marco Feliciano
Marisa Lobo
Pedro Augusto
Renato Vargens
Sargento Fahur
FÉ
CURIOSIDADES
PODCASTS
facebook instagram whatsapp telegram youtube twitter
Leia também:
X
Oscar Pistorius é solto quase 11 anos após matar namorada
Zagallo, único tetracampeão mundial, morre aos 92 anos no Rio
O legado do multicampeão é imensurável
Natalia Lopes - 06/01/2024 03h17
Morre o ex-futebolista e ex-técnico da Seleção Brasileira Zagallo Foto: CBF/Lucas Figueiredo
A história mais vitoriosa do futebol brasileiro teve seu capítulo final no início da madrugada deste sábado (6), no Rio. Aos 92 anos, Mario Jorge Lobo Zagallo morreu. Seu legado ao mundo da bola é imensurável: foi multicampeão por onde passou, além de sempre ter se mostrado um apaixonado pelo Brasil, pela Seleção Brasileira.
Carismático e supersticioso, era obcecado pelo número 13, era atacante e foi um dos primeiros pontas a voltar para ajudar na marcação. Jogador técnico, de extrema obediência tática, tornou-se um treinador capaz de motivar seus comandados mesmo nos momentos mais difíceis.
O Velho Lobo, que presenciou o Maracanazo de 1950 e depois esteve presente em quatro dos cinco títulos mundiais brasileiros, deixará saudades.
A morte foi comunicada pelo perfil oficial de Zagallo no Instagram.
– Um pai devotado, avô amoroso, sogro carinhoso, amigo fiel, profissional vitorioso e um grande ser humano. Ídolo gigante. Um patriota que nos deixa um legado de grandes conquistas. Agradecemos a Deus pelo tempo que pudemos conviver com você e pedimos ao Pai que encontremos conforto nas boas lembranças e no grande exemplo que você nos deixa – diz a nota.
Alagoano, nascido em 9 de agosto de 1931, Zagallo e sua família migraram para o Rio de Janeiro quando ele tinha apenas oito meses – seu pai, representante de uma fábrica de tecidos de propriedade do seu tio, precisava trabalhar.
Criado no bairro da Tijuca, começou no futebol como quase toda criança – jogando com os amigos na rua. Sua primeira bola foi um presente de uma vizinha, que o viu chutando pedrinhas numa calçada.
Aos poucos, o esporte foi crescendo em sua vida. Seu pai, Haroldo, que em Maceió foi jogador do CRB, comprou um título do América Futebol Clube. Lá, ele disputava torneios de natação, tênis de mesa e futebol.
Aos sábados, então com 14 anos, Zagallo percorria campos da cidade disputando – e conquistando – festivais. Destacava-se dos demais pelo bom preparo físico e pela excelente visão de jogo, em campos de terra batida e numa época de bolas pesadas e avermelhadas Tempos depois, foi incluído na equipe juvenil da equipe onde ficou por dois, em 1948 e 1949 e, de longe, observava a construção do Maracanã, maior templo do futebol nacional.
Aos 18 anos, como todo garoto, Zagallo precisou se alistar ao Exército do Brasil. Meses antes da Copa do Mundo de 1950, foi junto com seu pelotão retirar as madeiras que serviram para a construção das arquibancadas do estádio.
Conseguiu folgas para ver de pertinho todos os jogos da Seleção Brasileira, mas na finalíssima contra o Uruguai não conseguiu fugir do serviço.
– Eu estava lá, de verde-oliva, cassetete, capacete, ‘bate-bute’.
Fora do serviço militar, Zagallo voltou aos gramados e logo transferiu-se para o Flamengo. No rubro-negro, aumentou sua lista de conquistas iniciada nas categorias de base do América – em toda carreira como jogador foram nada menos do que 50 títulos
Entre os mais importantes pelo clube da Gávea estão o tricampeonato carioca em 1953, 1954 e 1955. Suas grandes apresentações lhe valeram uma oportunidade na seleção brasileira treinada por Vicente Feola, que se preparava para o Mundial de 1958. Eram três craques para duas posições – Pepe, Canhoteiro e Zagallo.
Mín. 23° Máx. 32°