Enquanto aliados veem o presidente Lula correndo atrás do tempo para recuperar popularidade e criar expectativas de vitória na briga pela reeleição, as lideranças dos chamados partidos de direita se movimentam e estimulam o surgimento de nomes para a chapa ao Palácio do Planalto nas eleições de 2026.
As discussões sobre a composição da chapa presidencial fortalecerá a base bolsonarista no Ceará. O ex-presidente Bolsonaro se antecipou e lançou o nome do deputado estadual Pastor Alcides (PL), pai do deputado federal André Fernandes, ao Senado.
ANÁLISE NO BATE PAPO
O repórter Carlos Silva conta, no Jornal Alerta Geral, que o nome com melhores condições políticas é o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, virtual herdeiro do bolsonarismo. Filiado ao Republicanos, Tarcísio sinaliza para uma candidatura à reeleição, mas a cautela em admitir a possibilidade de disputar à Presidência da República é vista como excesso de zelo para não antecipar a própria sucessão.
A chamada direita tem, ainda, como opções os governadores do Paraná, Ratinho Júnior, de Minas Gerais, Romeu Zema, e de Goiás, Ronaldo Caiado, além da própria ex-primeira-dama Michele Bolsonaro. O segmento de direita pode até apresentar mais de um candidato no primeiro turno, mas o que chama a atenção são os sinais dados para composição de uma chapa forte para enfrentar o presidente Lula.
Uma das sinalizações foi dada pelo governador de Minas Gerais, Romeu Zema, do Novo, que manifestou disposição para seguir a determinação da direção nacional do partido e não negou a possibilidade de compor como vice na chapa de Tarcísio de Freitas.
Mín. 19° Máx. 33°