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'Consciência tranquila', diz Bolsonaro em 1ª aparição pública após denúncia

Ex-presidente foi denunciado ao STF por cinco crimes, incluindo liderança de organização criminosa armada. Tribunal deve julgar ainda este ano; Bolsonaro nega participação em golpe.

Por: Redação Fonte: G1
20/02/2025 às 13h16 Atualizada em 20/02/2025 às 13h21
'Consciência tranquila', diz Bolsonaro em 1ª aparição pública após denúncia
Jair Bolsonaro discursa em evento do PL, em Brasília — Foto: Kevin Lima/g1

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) classificou nesta quinta-feira (20) como “narrativa” o conteúdo da denúncia oferecida pela Procuradoria-Geral da República (PGR) contra ele e outras 33 pessoas por tentativa de golpe de Estado.

 

Em sua primeira declaração pública após a manifestação da PGR, Bolsonaro também afirmou que está com a “consciência tranquila”.

 

“Não tenho obsessão pelo poder. Tenho paixão pelo Brasil. Ao contrário de alguns poucos aqui, em Brasília, que no momento mandam muito, eu estou com a consciência tranquila. Nada mais tem contra nós do que narrativas. Todas foram por água abaixo. Investiram pesadamente agora nessa última: golpe”, declarou o ex-presidente em um evento para filiados do PL.

 

As declarações foram feitas dois dias após a PGR ter apresentado ao Supremo Tribunal Federal (STF).

 

A PGR aponta Bolsonaro como líder de uma organização criminosa que praticou atos contra a democracia e que tinha um "projeto autoritário de poder".

 

Inelegibilidade

Ao longo de todo o discurso, Bolsonaro se apresentou como pré-candidato à Presidência da República em 2026.

 

Pelas regras da Justiça Eleitoral, o ex-presidente não poderá, porém, disputar o pleito. Bolsonaro está inelegível até 2030, por condenações do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

 

Jair Bolsonaro disse que podem existir pessoas "mais preparadas" do que ele, mas que somente ele tem o "couro mais grosso".

 

O ex-presidente fez, ainda, apelos aos correligionários para que deem a ele "50% [dos deputados eleitos] para a Câmara e 50% [dos senadores eleitos] para o Senado" em 2026.

 

"[Eu] mudo o destino do Brasil [com essa bancada]", afirmou.

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