De acordo com a Secretaria da Saúde do Ceará (Sesa), a paciente foi mordida pelo animal em novembro do ano passado; em 27 de janeiro deste ano ela buscou atendimento em um hospital do município, com náuseas, dificuldade de engolir e de falar e hidrofobia (aversão à água).
Por apresentar sintomas característicos da doença, a vítima foi encaminhada ao Hospital São José, em Fortaleza, onde passou por uma análise realizada pelo Laboratório Central de Saúde Pública e confirmada pelo Instituto Pasteur, em São Paulo, dando o diagnóstico de raiva humana. A mulher permanece hospitalizada.
Após o ocorrido, a Sesa realizou inquérito epidemiológico e busca ativa de animais silvestres na região de Jucás. A equipe também intensificou ações de educação em saúde para profissionais da assistência e Agentes de Combate às Endemias.
“Estivemos presencialmente e também realizamos uma webconferência sobre as profilaxias [medidas para amenizar os efeitos da doença] pré e pós-exposição. Estamos trabalhando de forma integrada com a imunização e o controle animal”, disse a articuladora do Grupo Técnico de Zoonoses da Sesa, Kellyn Cavalcante.