O senador Cid Gomes (PSB) saiu em defesa do deputado federal Júnior Mano, agora do mesmo partido dele, afirmando que o correligionário é vítima de perseguição política ao ser acusado de ter participado de um esquema de compra de votos em Canindé, nas eleições municipais do ano passado, sem provas.
“É uma denúncia entre aspas. Não é da Polícia Federal, é da ex-prefeita de Canindé, derrotada por um grupo político, por um partido que é o meu partido, que é o partido, agora, do Júnior Mano. E é natural que ela tenha queixas, né?”, afirmou o senador Cid Gomes ao jornal O Povo, sobre a ex-prefeita de Canindé, Rozário Ximenes (Republicanos).
Apesar de entender que a ex-gestora esteja chateada por ter sido politicamente derrotada, Cid Gomes não achou natural Rozário Ximenes cometer, na avaliação dele, leviandade ao fazer a denúncia.
No dia 18 de outubro do ano passado, Júnior Mano foi expulso do PL, segundo o presidente da sigla no Ceará, deputado estadual Carmelo Neto, a pedido do ex-presidente Jair Bolsonaro. O motivo da expulsão foi a declaração do deputado federal em favor de Evandro Leitão (PT) no segundo turno das eleições municipais, quando o PL tinha André Fernandes como o candidato do partido na disputa contra o petista.
Desde que soube da expulsão de Júnior Mano do PL, Cid Gomes enviou convite ao deputado federal para que ele se filiasse ao PSB. Desde as primeiras conversas, o senador cearense mostrou-se otimista quanto à aceitação de Júnior Mano para engrossar as fileiras da legenda socialista.
“Dando as boas-vindas a @juniormanodep, que ingressa no PSB, reforçando a nossa bancada na Câmara Federal. Obrigado ao amigo @senadorcidgomes, que tem trabalhado muito pelo fortalecimento do nosso partido no Ceará e no Brasil”, postou João Campos nas redes sociais.
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