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Durante a abertura do primeiro Congresso Brasileiro de Precatórios, realizado em São Paulo, o ex-presidente Michel Temer voltou a negar a possibilidade de se candidatar como vice-presidente de Jair Bolsonaro nas eleições de 2026. Em seu discurso, Temer defendeu a atuação do Judiciário e destacou que críticas às instituições podem gerar instabilidade política e social. Ele ressaltou que, embora a polarização e o embate de ideias possam ser úteis para governar, o atual cenário político é marcado por uma radicalização preocupante.
Ao ser questionado sobre a declaração de Bolsonaro, que o mencionou como um possível vice em 2026, o ex-presidente foi categórico ao afirmar que não tem intenção de disputar qualquer cargo público. Temer destacou que, após 32 anos dedicados à vida pública, está satisfeito com sua trajetória e não pretende retornar ao cenário político. Ele também comentou sobre a influência da eleição de Donald Trump nos Estados Unidos na sucessão brasileira, afirmando não acreditar em interferência externa, pois as realidades locais dos candidatos e da economia serão determinantes para as eleições de 2026.
Temer, que esteve à frente do Brasil durante parte da gestão de Trump, afirmou que a eleição do republicano não afetará as relações entre os dois países. Ele enfatizou que a relação entre Brasil e Estados Unidos é de natureza institucional, e não pessoal, como muitos podem pensar. Essa perspectiva, segundo Temer, garante que as relações bilaterais se mantenham estáveis, independentemente de quem esteja no poder em ambos os países. Sobre a possibilidade de o STF (Supremo Tribunal Federal) aceitar o pedido de Bolsonaro para comparecer à posse de Trump, Michel Temer declarou que essa é uma questão que cabe ao Judiciário decidir e que ele não poderia opinar sobre o assunto.
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