A Polícia Militar recolheu, neste sábado (24), o material de campanha do candidato a prefeito de Aracati, Caetano Neto (Republicanos). A polícia cumpriu o mandato na sede do comitê de Caetano e nas duas sedes da gráfica responsável pela impressão do material no município de Aracati. Os agentes apreenderam materiais de campanha com ataques à candidata da situação, Roberta de Bismarck (Podemos).
A decisão foi expedida pela Justiça Eleitoral da 8° Zona de Aracati contra a coligação Juntos Para Cuidar de Aracati, representada pelo candidato a prefeito e o candidato a vice-prefeito, Dr. Falcão. Conforme a decisão, expedida pela juíza Leila Regina Corado Lobato, da 8ª Zona Eleitoral de Aracati, a campanha fica proibida de “propagar/divulgar o material publicitário”, sob pena de multa de R$ 5 mil. A juíza considerou que o material usa mensagens que indicam “a clara prática de disseminação de informações falsas, promovendo também acintes à honra da candidata, Roberta Cardoso Barbosa de Almeida”.
O material, disseminado nesta semana na cidade como propaganda eleitoral, continha panfletos com acusações de que o Instituto de Qualidade do Meio Ambiente do Aracati (Iquama) seria o “órgão perseguidor da Roberta”. Além disso, as peças publicitárias faziam menção a impostos, como a taxa de resíduos sólidos e o Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana (IPTU). A chapa da situação acusa que o material “dissemina notícias falsas sobre os serviços e a estrutura do Iquama e acerca da cobrança do IPTU pelo Município”.
Pelas redes sociais, Caetano Neto publicou uma nota reforçando as acusações. “A turma da multa, da taxa e do desemprego e que agora quer tomar os terrenos e as casas dos aracatienses esteve no nosso comitê, numa ação armada, atrás de materiais de campanha”, disse. “O impresso já havia sido todo distribuído. Mas ele será refeito, sem constar o nome da candidata, como solicita a Justiça. E não se preocupe, continuaremos mostrando como a prefeitura suja o nome dos aracatienses e como o Iquama comete os maiores absurdos contra a nossa população”, afirma, na nota.
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